quinta-feira, 3 de março de 2011

A igreja evangélica do Brasil em números


Os dados do Censo de 2000 listou 5560 muncípios, mostrando que existem 71 cidades com menos de 1% de evangélicos. A Região Nordeste do Brasil está muito atrás do restante do Brasil em termos de presença evangélica. A média de presença evangélica dentre a população em todas as regiões do país é de 15,41%. No Nordeste, essa média cai para 10,26%. Enquanto que 12 estados brasileiros apresentam taxas acima de 20%, o Nordeste é a única região do Brasil onde não há nenhum estado com mais de 15% de evangélicos em sua população. Todos eles ficam abaixo dessa média. E pior. Em 6 estados nordestinos a população de Evangélicos está abaixo de 10%: Alagoas, Ceará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Desses seis estados, Paraíba é o que possui a maior concentração de cidades com menos de 5% de evangélicos. Alagoas fica com o lamentável índice de estado com a maior concentração de cidades com menos de 1% de evangélicos. Já o estado do Piauí é o que possui a população com o mais báixo percentual de evangélicos do país.

Em 11 cidades brasileiras, o índice de evangélicos é "zero", ou seja, o censo do IBGE não contabilizou nenhum único evangélico. O Rio Grande do Sul é o estado onde se concentra o maior número de cidades com índice "zero" de evangélicos – 9 cidades ao todo. As 11 cidades sem nenhuma presença evangélica são: Queluzito (Minas Gerais), Carrapateira (Paraíba), Boa Vista do Sul (Rio Grande do Sul), Nova Alvorada (Rio Grande do Sul), Nova Roma do Sul (Rio Grande do Sul), Protásio Alves (Rio Grande do Sul), Relvado (Rio Grande do Sul), Santo Antônio do Palma (Rio Grande do Sul), São Jorge (Rio Grande do Sul), União da Serra (Rio Grande do Sul), Vespasiano Correa (Rio Grande do Sul). Essas cidades merecem a atenção da Igreja brasileira.

A Região Sul também se destaca como sendo a que possui a menor taxa de crescimento anual de evangélicos em todo o país: apenas 3,15%. Dos Estados da Região Sul, o Rio Grande do Sul é o que apresenta o mais baixo índice de crescimento anual de evangélicos - somente 4,32%; enquanto que a média de crescimento nas demais estados brasileiros ficou em 7,43%.

As revelações surpreendentes dos números

Os números do censo também revelam algumas surpresas. Rio Grande do Sul é de longe o recordista dos maiores contrastes religiosos do país. Nele se encontram as cidades com maior número de católicos do Brasil. Em 4 delas 100% dos moradores declararam-se católicos. As cidades com maiores números de adeptos da Umbanda e Candomblé também estão no Rio Grande do Sul. Entre as 20 cidades brasileiras com maiores índices de seguidores da Umbanda e Candomblé, 16 estão no Rio Grande do Sul e 4 delas aparecem no topo da lista: Rio Grande, Dezesseis de Novembro, Viamão e Bagé. A capital baiana – Salvador – cidade nacionalmente conhecida pelo grande número de adeptos da Umbanda e do Candomblé, só aparece na 172ª posição da lista.

Nova Ibiá, na Bahia, com 7.166 moradores destaca-se como a cidade com o maior percentual de habitantes "sem religião". Mais da metade da população de Nova Ibiá – 59,85% - informaram ao Censo do IBGE que não possuíam religião alguma. Aliás, um dado surpreendente é que em todo o Brasil 12,5 milhões de pessoas declararam-se sem religião. Esse índice é tão alto que só não ultrapassa o número de católicos e evangélicos. Se somarmos os números de seguidores de todas as religiões – não incluindo católicos e nem evangélicos – o valor dos que se declararam "sem religião" chega a ser mais do que o dobro do número de adeptos de todas as religiões somadas.

fonte: http://www.semipa.org.br/brasil/censo2000/001.php

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